sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Em outras palavras... (3)

Versão pagode de "Faz um milagre em mim", com Regis Danese e Pique Novo.
Não vale nem o link:
http://www.youtube.com/watch?v=UFicWpHnXdU

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Prêmios para todos

LEIA A BÍBLIA E CONCORRA A PRÊMIOS
O concurso Vamos ler a Bíblia? vai premiar os leitores assíduos da Palavra com mp3 players, bíblias, uma câmera fotográfica, um celular e ainda um notebook como prêmio principal. A proposta do concurso é estimular a leitura bíblica em 300 dias, começando em 1º de março até 26 de dezembro deste ano. Durante o período serão realizadas dez provas com trinta perguntas cada. Os cinco primeiros colocados de cada prova serão premiados e, ao final do concurso, quem acumular mais pontos nas provas pares ganhará um celular Nokia 2660, enquanto quem for o melhor nas provas ímpares levará uma máquina fotográfica digital. No geral, aquele que somar o maior número de pontos em todas as provas leva o prêmio máximo: o notebook. Haverá um calendário online de leitura para que todos os participantes possam acompanhar seu desempenho. Pelo menos quatro capítulos dever ser lidos por dia para que o calendário seja cumprido. Entre no site, inscreva-se e boa sorte!

BRASILEIRAS INDICADAS AO PRÊMIO MÁXIMO DA MÚSICA CRISTÃ
Soraya Moraes e Aline Barros foram indicadas na categoria “Melhor Álbum em Língua Espanhola” ao Gospel Music Association Dove Awards, a mais importante premiação norte-americana para a música cristã, que serve como um “Oscar” musical aos artistas cristãos. Soraya Moraes, mais reconhecida pela comunidade brasileira nos EUA do que pelos brasileiros no Brasil, concorre com o álbum “Tengo Sed de Ti”, ganhador do Grammy Latino na mesma categoria. Já Aline Barros compete com “Refrescante!”, álbum lançado com selo próprio – o AB Records. Indicadas pela primeira vez ao prêmio, as duas cantoras têm uma parada dura pela frente, pois também concorrem com o prestigiado álbum “Sobre Natural”, de Marcos Witt. Os vencedores serão conhecidos em cerimônia a ser realizada no dia 23 de abril, em Nashville, no estado do Tennessee. (Com informações do Gospel +)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Em outras palavras... (2)

Zum, zum, zum, capoeira mata um!


[jb]

Música para relaxar

Procurando por um som tranquilo para sua caminhada? Para aquela corrida de final de tarde? Para sua meditação diária? Seus problemas acabaram: eis a série Walk & Worship, Run & Worship e Meditate & Worship. Os álbuns são coletâneas que reúnem grandes cantores e servem como trilha musical para ocasiões especiais do dia-a-dia. Jeremy Camp, Bethany Dillon, Steven Curtis Chapman, Bebo Norman, Chris Tomlin, Rebecca St. James, Kutless, Starfield, Toby Mac, Newsboys, Delirious e Sanctus Real são os nomes principais incluídos neste projeto. Siga os links para baixar:

Walk & Worship
1. Delirious? - I Could Sing Of Your Love Forever
2. Matt Redman - Blessed Be Your Name
3. Jeremy Camp - Beautiful One
4. Chris Tomlin - Not To Us
5. Brenton Brown - Everlasting God
6. Vicky Beeching - Yesterday, Today & Forever
7. Robbie Seay Band - Rise (Give Yourself Away)
8. David Crowder Band - Our Love Is Loud
9. Newsboys - He Reigns
10. Rebecca St. James - Let My Words Be Few
11. Charlie Hall - Waking Up
12. Tim Hughes - Everything

Run & Worship
1. Chris Tomlin - Let God Arise
2. David Crowder Band - No One Like You
3. Jeremy Camp - You're Worthy Of My Praise
4. Robbie Seay Band - Hallelujah, God Is Near
5. Starfield - Filled With Your Glory
6. Tim Hughes - Happy Day
7. Rebecca St. James - Alive
8. Sanctus Real - Everything About You
9. Daniel Doss Band - Blessed Is The One
10. TobyMac - Burn For You (Shortwave Radio Mix)
11. Kutless - Strong Tower
12. Steven Curtis Chapman - Moment Made For Worshiping

Meditate & Worship
1. I Need Thee - Jadon Lavik
2. Here I Am To Worship - Erin O'Donnell with Christy Nockels
3. Be Still And Know - Steven Curtis Chapman
4. River God - Nichole Nordeman
5. One Bright Hour - Bebo Norman
6. What Have I Done - Adie
7. Hallelujah God Is Near - Robbie Seay Band
8. Revive Me - Jeremy Camp
9. How Great Is Our God - Bethany Dillon
10. I Need You - Daniel Doss Band
11. Hallelujah - Shawn McDonald
12. Tonight The Stars Speak - The Glorious Unseen

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Feiert Jesus: música gospel alemã


Feiert Jesus (ou Celebrai Jesus, numa tradução livre) é uma coletânea de artistas da música gospel alemã lançada anualmente por uma equipe de diversos produtores. O trabalho do ministério está ligado à fundação religiosa Stiftung Christliche Medien (Christian Media Foundation) e à Comunidade Protestante Livre (FEG - Freien evangelischen Gemeinde) da cidade de Heidelberg, na Alemanha.

O conceito de louvor do Feiert Jesus traz uma abordagem colaborativa na produção com a mistura de cantores, produtores e músicos profissionais e a colaboração de vários entusiastas e talentosos cantores amadores que mudam a cada nova edição. O Feiert Jesus nasceu como um pequeno projeto individual mas desde 1995, quando foi lançado o primeiro CD, a proposta do grupo tem se firmado e, no decorrer dos anos, expandiu-se e ganhou apreciadores não só na Alemanha mas também em países vizinhos como a Suíça e a Áustria. Em 2008, o projeto Feiert Jesus chegou ao 14º álbum, acumulando ainda um CD especial com as melhores músicas. A internet ajudou a espalhar o som de vários estilos do Feiert, fazendo-o alcançar também outros continentes. No Brasil, apesar de praticamente não existir nenhum conteúdo em português sobre o projeto, tem até comunidade de fãs no Orkut.

Além da mistura de artistas, o Feiert Jesus se difere por juntar num mesmo volume canções tradicionais e produções contemporâneas. Corais, solistas e grupos de louvor reúnem-se cantando desde hinos congregacionais, ao melhor estilo Harpa Cristã, até versões em alemão e em inglês de grandes sucessos da CCM americana. O encontro do novo e do tradicional é o que faz do Feiert Jesus uma coletânea peculiar. Daí o sucesso em diversos públicos e lugares.

Mesmo que você não entenda nada de alemão irá reconhecer algumas melodias presentes na coletânea. Isso porque várias canções conhecidas mundialmente e incluídas no Feiert Jesus também têm no Brasil seus próprios intérpretes. Confira algumas faixas correlatas:
Feiert Jesus – Celebrai a Cristo, celebrai (Ministério Koinonya de Louvor)
Lopreis Und Ehre – Bênção e Honra (diversos intérpretes no Brasil)
Komm, jetzt ist die Zeit, wir beten an – Vem, esta é a hora (Vineyard Brasil)
Herr, öffne Du mir die Augen – Abra os olhos do meu coração (David Quinlan)
Groß ist der Herr – Grande é o Senhor (Adhemar de Campos)
Ich will dich anbeten – Vim para adorar-te (Quatro por Um)

No Feiert Jesus artistas alemães também cantam em inglês músicas que fizeram sucesso na voz de grandes cantores e bandas: Lord, I lift Your name on high (Petra), We want to see Jesus lifted high (Petra), Lord, You Have My Heart (Delirious), There Is None Like You (Michael W. Smith/Hillsong) e Agnus Dei (Michael W. Smith), entre outras.

Confira o site da produção do Feiert Jesus: http://www.feiertjesus.de/ (em alemão)
Confira estas faixas no Youtube:

Im Herzem ein Lied (Feiert Jesus 8 - 2002)



Trading My Sorrows (Feiert Jesus 10 - 2004)



Baixe aqui o álbum The Best Of Feiert Jesus (2004):
DISCO 01 ::::::::::::::::::::::::::::::: DISCO 02

Em outras palavras... (1)


By Malvados

Indicados ao Troféu Talento

A organização do Troféu Talento – maior premiação da música gospel brasileira – divulgou nesta terça-feira, 17, a lista dos indicados ao prêmio. O evento, de iniciativa da Rede Aleluia de rádio, ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, é realizado desde 1995 e tem se firmado como um importante reconhecimento à produção musical evangélica no país. Nos primeiros anos de sua realização o prêmio ainda era muito “caseiro” ao privilegiar basicamente artistas do cast da Line Records e New Music, gravadoras do grupo Record também ligadas à Universal. Os vencedores dessa edição serão anunciados em abril, em cerimônia a ser realizada no Credicard Hall em São Paulo.

Confira abaixo os artistas indicados conforme as respectivas categorias:

Categoria – Álbum Instrumental
Álbum: Duets Piano & Sax - Intérprete: André Paganelli & Levi Willians
Álbum: Aline Barros para Bebês - Intérprete: Aline Barros
Álbum: Instrumental Praise - Intérprete: Praise
Álbum: Tributo a Israel - Intérprete: André Paganelli
Álbum: David Cabral Sopros e Poesias - Intérprete: David Cabral

Categoria – Dupla
Daniel & Samuel
Rayssa & Ravel
Fernanda Brum & Eyshila
Ma – Lu
As Andorinhas de Cristo
Gabriela Rocha & Elias dos Santos

Categoria – Álbum Alternativo
Álbum: Um Jeito Novo de Adorar - Intérprete: Pragod
Álbum: Testemunho e Louvor - Intérprete: Lázaro
Álbum: Os Arrebatados Remix 4
Álbum: Pedala - Intérprete: Adriano Gospel Funk
Álbum: Louvize Cristo, O Redentor - Intérprete: Sexteto Louvize

Categoria – Álbum Rap
Álbum: Música de Guerra 1ª Missão - Intérprete: Pregador Luo
Álbum: Arrebatador - Intérprete: DJ Alpiste
Álbum: Além do Padrão - Intérprete: Parábola
Álbum: Sacerdotes - Intérprete: Gangsta Krent
Álbum: A Terra Prometida - Intérprete: Marcio Attack Versos

Categoria – Álbum Independente
Álbum: Música de Guerra 1ª Missão - Intérprete: Pregador Luo
Álbum: Testemunho e Louvor - Intérprete: Lázaro
Álbum: Se Eu Me Humilhar - Intérprete: Disco Praise
Álbum: Storge 2 - Intérprete: Adoração & Adoradores
Álbum: Siga em Frente - Intérprete: Fernando Cester
Álbum: Minhas Promessas - Intérprete: Plenitude de Deus
Álbum: Aliança do Tabernáculo O Chamado – Intérprete: Aliança do Tabernáculo

Categoria– Banda
Quatro por Um
Oficina G3
Voz da Verdade
Disco Praise
Storge 2
Áudio Life
Ao Cubo

Categoria – Grupo Vocal
Arautos do Rei
Sexteto Louvize
Coral Gospel de Curitiba
Primícias
One Face

Categoria – Álbum Infantil
Álbum: Tudo de Bom - Intérprete: Rebeca Nemer
Álbum: Aline Barros & Cia 2 - Intérprete: Aline Barros
Álbum: Para Adorar Ao Senhor - Intérprete: Crianças Diante do Trono
Álbum: Aline Barros para Bebês - Intérprete: Aline Barros
Álbum: Dando Asas aos Sonhos - Intérprete: Denise Gonçalves
Álbum: Hits Vegetais Vol 1 - Intérprete: Hits Vegetais

Categoria – Álbum Pentecostal
Álbum: Apocalipse - Intérprete: Damares
Álbum: Abençoado - Intérprete: Mara Lima
Álbum: Não Pare de Adorar - Intérprete: Shirley Carvallhaes
Álbum: Superação ao Vivo - Intérprete: Leá Mendonça
Álbum: Sopra Vento - Intérprete: Marco Feliciano
Álbum: Todo Tempo Louve - Intérprete: Robinson Monteiro

Categoria – Álbum Pop e Pop Rock
Álbum: Cura-Me - Intérprete: Fernanda Brum
Álbum: Eu Estava Lá - Intérprete: Emerson Pinheiro
Álbum: Se Eu Me Humilhar - Intérprete: Disco Praise
Álbum: Compromisso - Intérprete: Regis Danese
Álbum: Jamily Ao Vivo - Intérprete: Jamily
Álbum: Mais Perto de Deus - Intérprete: Bruna Olly
Álbum: Sobrenatural – Intérprete: André Valadão

Categoria – Álbum Rock
Álbum: Depois da Guerra - Intérprete: Oficina G3
Álbum: Siga Em Frente - Intérprete: Fernando Cester
Álbum: Mudou Minha Vida - Intérprete: Plus Salvation
Álbum: IDE - Intérprete: IDE
Álbum: Além do Azul - Intérprete: Farol do Alto

Categoria – Álbum Black Music
Álbum: Kaliba Com Vida - Intérprete: Kaliba
Álbum: Simplesmente Servo - Intérprete: Rodrigo Mozart
Álbum: Novidade - Intérprete: Impacto Soul
Álbum: Além das Nuvens - Intérprete: One Face
Álbum: Happyness- Intérprete: Groove Soul
Álbum: Tua Presença - Intérprete: Danilo
Álbum: Sobrenatural - Intérprete: Michael Santiago

Categoria – Vídeo Clipe
Música: Cura-Me - Intérprete: Fernanda Brum
Música: Eu Escolho Te Louvar - Intérprete: Mariana Valadão
Música: Santo - Intérprete: Marina de Oliveira
Música: Purifica-me - Intérprete: Léo Portela
Música: Tão Lindo - Intérprete: Mariana Valadão
Música: Pela Fé – Intérprete: André Valadão
Música: Meu Jesus – Intérprete: Damaris Rainam
Música: A Fé faz o Herói – Intérprete: Jamily

Categoria – DVD
Álbum: Aline Barros no Maracanãzinho - Caminho de Milagres
Álbum: Trazendo a Arca - Ao Vivo no Maracanãzinho
Álbum: Jamily Ao Vivo
Álbum: Canção do Amor
Álbum: Andréa Fontes Ao Vivo
Álbum: Sal da Terra – Gerson Barca

Categoria – Grupo de Louvor
Toque no Altar
Diante do Trono
Plenitude de Deus
Trazendo a Arca
Adoração & Adoradores
Vineyard

Categoria – Álbum Ao Vivo
Álbum: 10 Anos Ao Vivo - Intérprete: Diante do Trono
Álbum: Seremos Um - Intérprete: Ministério Filhos do Homem
Álbum: Testemunho e Louvor - Intérprete: Lázaro
Álbum: Excelência - Intérprete: Nani Azevedo
Álbum: Deus de Milagres - Intérprete: Toque no Altar
Álbum: Jamily Ao Vivo - Intérprete: Jamily

Categoria – Álbum Adoração e Louvor
Álbum: Canção do Amor - Intérprete: Diante Trono
Álbum: Deus de Milagres - Intérprete: Toque no Altar
Álbum: Som da Chuva - Intérprete: Soraya Moraes
Álbum: Excelência - Intérprete: Nani Azevedo
Álbum: Até os confins da Terra - Intérprete: Adoração & Adoradores

Categoria – Revelação Feminina
Damares
Mariana Valadão
Dany Grace
Heloisa Rosa
Bruna Olly
Tatiana Malafaia

Categoria – Revelação Masculina
Willian Nascimento
Emerson Pinheiro
Lázaro
Jairo Bonfim
Marco Feliciano

Categoria – Intérprete Feminino
Aline Barros
Soraya Moraes
Heloisa Rosa
Ana Paula Valadão
Andréa Fontes
Dany Grace

Categoria – Intérprete Masculino
Davi Sacer
Régis Danese
David Quinlan
Lázaro
Leonardo Gonçalves

Categoria – Destaque de 2008
Soraya Moraes
Lázaro
Régis Danese
Damares
Nani Azevedo

Categoria – Álbum do Ano
Álbum: Apocalipse - Intérprete: Damares
Álbum: Compromisso - Intérprete: Régis Danese
Álbum: Testemunho e Louvor - Intérprete: Lázaro
Álbum: Som da Chuva - Intérprete: Soraya Moraes
Álbum: Cura-Me - Intérprete: Fernanda Brum
Álbum: Canção do Amor - Intérprete: Diante do Trono

Categoria – Cantora do Ano
Soraya Moraes
Fernanda Brum
Damares
Mara Lima
Mariana Valadão
Jamily

Categoria – Cantor do Ano
André Valadão
Régis Danese
Nani Azevedo
Lázaro
PG
Marcelo Nascimento

Categoria – Música do Ano
Música: Sabor de Mel - Intérprete: Damares
Música: Eu te Amo Tanto - Intérprete: Lázaro
Música: Faz um Milagre em Mim - Intérprete: Regis Danese
Música: Caminho de Milagres - Intérprete: Aline Barros
Música: Cura-Me - Intérprete: Fernanda Brum
Música: Meu Mestre - Intérprete: Lázaro
Música: Meu Universo - Intérprete: PG
Música: Não Recuarei - Intérprete: Toque no Altar
Música: Som da Chuva - Intérprete: Soraya Moraes
Música: Canção do Amor – Intérprete: Diante do Trono

(Com informações de Troféu Talento)

[jb]

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Música: beba bem gelada

Desconfie de uma música que você ouve pela primeira vez e já a tenha como preferida ou a melhor de todos os tempos. Desconfie de uma música que você ouve pela primeira vez e já considere um lixo ou a pior dos últimos trinta mil anos.

As emoções inerentes à compra de um CD novo, ao download de um álbum inédito e ao escutar de uma música estranha na rádio sempre prejudicam uma avaliação no mínimo justa. Espere, acalme-se, deixe as emoções diluírem-se, deixe as músicas gelarem. Não abra a embalagem do CD no mesmo dia, deixe de lado, ignore-a e só veja o encarte no dia seguinte. Você pode até descompactar o arquivo baixado mas apenas adicione as músicas à biblioteca, deixando-as se acomodarem no HD. Não execute nenhuma. Esnobe-as. Se o som tocou no rádio, apenas procure pegar no final da música o nome e o cantor informado pelo locutor. Não, não ligue para a emissora pedindo a música de novo. Eles sempre tocam as músicas no mesmo horário. Olhe no relógio e espere até amanhã.

Depois de não se submeter à ditadura da música nova, abra a geladeira e tire o CD inédito, o álbum baixado ou sintonize aquela rádio. Não toque imediatamente, escute alguma coisa antes, outras músicas e artistas, o programa anterior. Acostume os ouvidos com o som. Ambiente o espírito para a novidade. Mas não abandone a displicência quando, finalmente, ouvir a canção pela primeira vez. Não vá para um lugar deserto ou se tranque sozinho no quarto. Se a música for ruim você pode tentar o suicídio ou quebrar o rádio todinho. Escute a música na sala, no trânsito, durante a aula de semiótica, quando seus sobrinhos estiverem em casa. Se a música for ruim, tudo bem, ela vai se misturar a barulheira toda. Se for boa, as pessoas nem vão notar.

O conceito de bom e ruim já aparece nos primeiros dez segundos de música. Isso não significa que se deva ouvir apenas a introdução para fazer a avaliação. Ouça a música toda. Não a execute várias vezes seguida. Não toque o CD novo o dia inteiro. Não faça a música se sentir indispensável. Não, não ligue para as rádios. Se a música for ruim, é certo que muitas pessoas já pediram. Não pare sua vida para ouvir a música nova. Trabalhe, estude, escreva, leia, lave as louças, brinque com o cachorro, grite com seu irmão, namore pelo MSN. Deixe que o novo som seja a trilha das tarefas cotidianas. Como o som da chuva caindo, do cachorro latindo, do ar condicionado barulhando ou do chefe resmungando. Se você começar a cantar, mexer o pezinho ou a mãozinha inconscientemente pode ser um sinal de que a música seja interessante. Se você fechar o player ou desligar o rádio, também inconscientemente, é sinal de que a música não preste.

Os indícios podem ser, no entanto, falsos. Mas pode crer firmemente que, se a música começar a tocar toda hora na igreja, na rádio, na vizinhança e nas festas de formatura, esqueça, é só um hit pobre de verão. Se você comprou o CD inteiro, perdeu dinheiro. Agora, se você acorda domingo de manhã, abre a janela e lembra de uma música, essa música é boa. Ninguém se lembra de música ruim domingo de manhã. Só na segunda-feira.

Ouça a música nova várias vezes, em dias alternados, em várias circunstâncias. Depois de quatro meses, se ela ainda estiver em alguma pasta no computador, pode marcá-la como preferida. Se você emprestou o CD, seu amigo não devolveu e você nem se deu conta, esqueça e não esquente: não traga o lixo para casa novamente. O que é bom permanece. O que é ruim derrete rápido. A boa música serve-se bem gelada, em qualquer tempo, com os amigos ou para o deleite próprio. Escute com moderação. E se ouvir, não dirija. Faça a música querer ser ouvida. Mas nunca a subestime. (Pelo menos não à primeita vista e ouvida).

[jb]

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Notas Amplificadas

ENTRE O VÍCIO E O PURO
A fotógrafa Shannon Taggart tem um portfólio bastante peculiar. Com importantes trabalhos publicados em grandes revistas, ela clica cenas de exorcismo, atuações mediúnicas, rituais espiritualistas, aparições sinistras e coisas afins. No álbum virtual de Taggart, em http://www.shannontaggart.com/nuns, tem até um ensaio com freiras brincando de balanço, pulando corda, jogando vôlei e jogando uma sinuquinha para exorcizar o stress.
CALYPSO OU COLAPSO?
A Banda Calypso ganhou indicação para o prêmio Nobel da Paz no último dia 03 através do Comitê da Paz, ONG criada a partir do grupo Boinas Azuis, ganhador do Nobel em 1988. Liderada pelo casal declarado evangélico Chimbinha e Joelma, a banda Calypso começou em 1999 em Belém do Pará, com apresentação em bares e em pequenos shows. Mas só em 2005 o trabalho da banda repercutiu nacionalmente através de apresentações em redes de televisão. Existem muitas divergências sobre o fato dos líderes da banda serem ou não evangélicos (eles afirmam que sim). Os discos mais recentes do grupo têm algumas músicas rotuladas de gospel. Pode ser só para atrair a atenção, a exemplo dessa inusitada indicação ao Nobel. Será que não temos outras referências melhores para indicar? (Com informações do Diário do Pará)

MÚSICA GOSPEL NA VEJA
A revista Veja desta semana traz matéria sobre a música religiosa e destaca o perfil de alguns cantores e bandas católicas e evangélicas. Mesmo não fugindo a mania de fazer estereótipos dos evangélicos, a revista fala das cantoras Fernanda Brum e Aline Barros e da banda Oficina G3. Todos os três fazem parte do cast da gravadora MK. Limitada, a reportagem de sete páginas nem de longe consegue fazer uma atualização da música gospel no país. A abordagem apresentada ainda sugere uma disputa entre católicos e evangélicos, o que não ajuda em nada para nenhum dos lados. Com trocadilhos pobres e uma ironia rústica, não foi dessa vez que a revista conseguiu fazer uma matéria respeitável sobre o assunto. (Com informações do GNotícias)

REGININHA POLTERGEIST: CANTORA GOSPEL?
A instabilidade das sub-celebridades é espantosa. Nunca se sabe se a mudança é realmente genuína. A atriz pornô Regina de Oliveira Soares, ou Regininha Poltergeist como é conhecida no meio artístico, protagonista de três filmes e vários ensaios pornográficos, diz que se converteu e já planeja em ser cantora ou pastora. Regina agora faz parte da igreja Bola de Neve, reduto de outros ex-famosos como Alexandre Frota, Monique Evans, Cida Marques e Alemão (do grupo Falamansa). Regina nasceu católica mas depois passou a frequentar o espiritismo. Em entrevista ao jornal Extra, ela declarou que não se arrepende “dos trabalhos mais picantes que fez na carreira”. Conversão sem arrependimento dá para desconfiar. E ainda quer “cantar para Jesus”. (Com informações do GNotícias e Wikipedia)

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Entrevista: Third Day

John DiBiase, do Jesus Freak Hideout, fez recentemente uma entrevista com Tai Anderson, baixista do Third Day. Na conversa, o músico fala sobre o último álbum – Revelation –, os projetos para 2009, as atualidades da música cristã contemporânea e a maturidade do grupo após doze anos de carreira.


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No verão de 2008, a banda de rock de Atlanta Third Day divulgou aquele que pode ser considerado seu melhor trabalho com Revelation - um álbum que faz a banda retornar mais às raízes do rock sulista, com uma originalidade peculiar. Recentemente falei com o baixista Tai Anderson para discutir o álbum, a banda, o próximo projeto ao vivo – Revelation Live – e muito mais.

Jesus Freak Hideout (John DiBiase): Depois do sucesso de Wherever You Are, qual a linha musical que segue o novo álbum Revelation? É realmente o mais cru e de raiz para o Third Day?
Tai Anderson: Wherever You Are ficou muito identificado por todos os nossos fãs e a banda pelos dois radio singles: "Cry Out To Jesus” e " Mountain Of God". Essas canções foram importantes para a nossa carreira, mas definitivamente mostraram nosso lado mais maduro. Depois de experimentar essas canções e fazer o registro de alguns anos, nós estávamos prontos para balançar as coisas um pouco. Colocando em Cronology alguns registros logo após Wherever You Are a banda tinha realmente sentido como precisávamos reapresentar o grupo para o mundo. Internamente, certo ou errado, nós sentimos que se Revelation não levantasse algumas sobrancelhas e surpreendesse as pessoas um pouco mais, nós tínhamos uma boa chance de se tornar irrelevantes como banda. Eu gosto de dizer quando estamos trabalhando na música que "é preciso reunir as pessoas onde elas estão, mas temos de levá-las em algum lugar". Se você der aos fãs apenas o que eles pedem, eles ficarão ressentidos por isso. Revelation foi nossa tentativa de fazer isso.

JFH: Como Lacey Mosley do Flyleaf veio a participar do Revelation? Parece pouco provável uma parceria com o Third Day, mas a voz dela ficou maravilhosa com Mac [Powell] em "Born Again"...
Tai: Isso veio totalmente do nosso produtor, Howard Benson. Éramos todos muito familiarizados com o Flyleaf. Mas, quando estávamos fazendo nossa primeira pré-produção com Howard, ele tocou uma parte de "All Around Me" para nós. Eu fui levado para longe. Ouvi a música como louvor que descrevia um encontro com Deus de uma forma muito singular, pessoal e possível. Era muito diferente de tantos clichês de adoração que ouvi na rádio ao longo dos anos. Quando fomos gravar "Born Again", pensamos que poderia funcionar muito bem como um dueto. Howard sugeriu Lacey, daí todos nós entramos no jogo. Muito da música do Flyleaf é tão agressivo. Penso que nossa música direcionou grandemente para o seu lado mais tranqüilo. Lacey é realmente uma boa cantora, e eu acho que fiquei invisível nas faixas que ela cantou com a gente. Ah sim, ela foi a principal a cantar em “Born Again" – e ainda tivemos “Run to You" como bônus! Por ela, eu tenho que deixar sua resposta. Mas, ela compartilhou conosco o que nossa música tinha feito na vida dela quando ela era uma adolescente, o que foi muito inspirador para nós, como afirmação de que estávamos na direção certa com nosso trabalho.

JFH: Quanto do impacto do produtor Howard Benson tem sobre o álbum Revelation? Como foi o processo de fazer este disco diferente dos anteriores?
Tai: Você sabe, nós ainda escrevemos as músicas. Mas não posso salientar satisfatoriamente o importante papel que ele desempenhou. A principal contribuição foi pela triagem muito eficiente entre 40 canções que tínhamos compilado. Podemos ser politicamente corretos quando se trata de selecionar músicas. Howard não era como um cão de guarda. Então, ele ficava muito mais que feliz quando era para informar, com absoluta certeza, sobre músicas e canções que definitivamente não deveriam ser gravadas. Assim, fomos capazes de concentrar nossos esforços sobre o melhor material desde o começo.

JFH: O que inspirou a arte do álbum Revelation?
Tai: Fizemos o vídeo de "Consuming Fire" em Salton Sea, no sul da Califórnia. No ano passado, vimos um documentário sobre a área que apresentou Salvation Mountain ou Trash Mountain. Havia simplesmente uma coisa louca e linda sobre aquele lixo e alguma coisa bonita por fora daquilo. Algo do tipo assustador, mas também atraente sobre um homem, capaz de empenhar a vida na construção de algo como isso. Acho que um monte de gente escuta a mensagem da nossa música, e sinto da mesma maneira. Nós gastamos muito tempo na Califórnia para fazer as gravações e, logo após, quando chegou a hora de fazer uma apresentação, estávamos na Califórnia na Casa do Blues cercados por arte popular a cada dia. Mac teve a idéia original de usar imagens da Salvation Mountain, que era o título do nosso trabalho até a gravação da música “Revelation”. Assim que as imagens foram divulgadas, comecei a ler críticas de que nós tínhamos copiados do álbum Hail To The Thief, do Radiohead. Quando você colocar os dois lado a lado, as semelhanças são óbvias. Mas nós não pegaríamos referências externas quando estamos aprimorando projetos e idéias que nossa equipe de designers desenvolve. Eu estava mais preocupado com a presença do vermelho, ultimamente tão comum para o U2 e o Green Day. Fazendo uma retrospectiva, provavelmente teria usado uma das outras imagens da embalagem na capa, só assim não teríamos de ler a uma estrela de críticas no iTunes, que nunca foram a respeito da música, era só cobrir o álbum. Porém, tirando tudo isso, penso que é um dos nossos mais interessantes encartes. Quem sabe quanto tempo restará para a música ainda ser embalada em álbuns, é legal ter uma espécie de capa que sintetize que... um projeto é feito de canções individuais.

JFH: Existe alguma música em Revelation que seja mais importante para você? E por quê?
Tai: Provavelmente "Revelation". Só que isto é tão instável. As pessoas muitas vezes acusam os músicos cristãos de serem arrogantes, como se nós tivéssemos todas as respostas. "Torne-se um cristão, e você não terá nenhum problema." Com "Revelation", nós estamos apenas pedindo humildemente e admitindo que temos mais perguntas do que respostas. Deus coloca uma luz para os nossos pés, e não um refletor para o nosso futuro. Acho que Deus quer que nos voltemos a Ele para que Ele possa nos ajudar.

JFH: No novo DVD Christmas Offerings (e mesmo ainda em alguns shows ao vivo), Mac introduz você como o líder da produção da turnê. Você fazer isso em cada turnê e como é ser o primeiro a estar fazendo isso?
Tai: Eu sou apenas o indivíduo que sempre tem ideias para a banda. Admito, a maioria deles é ruim! Eu venho com ideias e entrego para uma grande equipe fazê-las melhor. Sou a ponte da produção para a banda e nosso material. Na nossa primeira grande turnê, nós abrimos para o Newsboys. Eu ficava separado pela produção a cada noite. E ainda fico. Depois disso, saímos para a Conspiracy Tour. Eu comecei a levantar ideias de como poderíamos representar a música naquela época do ano. Acabei achando gratificante vendo que essas ideias vêm por uma fruição. Na turnê Come Together eu estava mais envolvido, e certamente essa foi minha produção favorita entre todas que fizemos. Eu considero isso como uma maneira de lidar com diferentes cenas para diferentes canções.

JFH: Orçamento à parte, o que é que você gostaria de fazer numa produção de turnê do Third Day?
Tai: Muita coisa. Adoro dar às pessoas mais do que o esperado. Fomos capazes de ter uma grande escala de produção no Music Builds Tour, e com vídeo, você pode realmente ter um clima diferente de canção para canção. Com um orçamento ilimitado, eu adoraria ter nosso próprio palco, onde poderíamos fazer coisas muito legais com diferentes performances por toda a arena. Sei que isso é um clichê do rock´n roll, mas sendo alguém, gostaria de expandir algumas coisas também.

JFH: The Music Builds Tour foi uma experiência incrível. Nós ouvimos dizer que isso é algo que o Third Day pode fazer anualmente a partir de agora. Há alguma verdade nisso?
Tai: Ainda estamos conversando e sonhando sobre isso. Honestamente, seria difícil bater o nível de apresentação deste primeiro ano! Mas, eu adoro tocar fora dos ginásios. Um grande show, com grandes bandas, que também estão retornando à comunidade...

JFH: Em abril, o Third Day estará liberando o projeto Revelation Live. Será que isso veio a partir do Music Builds Tour? Se sim, vai ser um show em particular ou um conjunto de apresentações em diversas datas? E vai incluir as mesmas músicas?
Tai: O projeto está sendo chamado de Revelation Live e irá incluir um CD ao vivo, bem como um DVD que é tanto um filme documentário como um concerto. Não sei se teremos espaço para incluir o encore de Revelation, mas a música é tirada a partir de cinco diferentes shows do Music Builds Tour. A filmagem parece incrível, apesar de tudo. Está tranquilamente com o dobro de qualidade de qualquer coisa que eu já vi em nosso mercado e, mais ainda, com coisas que eu só tenho visto no U2 e no Coldplay.

JFH: Durante o ano, você falou sobre a antecipação do USO [United Service Organizations] Tour e trazendo experiências de vida com isso. Como é que surgiu a oportunidade? E isso é alguma coisa que a banda pode voltar a fazer parte algum dia?
Tai: Demorou cerca de quatro anos para fazermos juntos essa viagem. Havia uma verdadeira resistência de líderes militares a serem associados com algo marcado como “cristão", especialmente durante o atual conflito na região muçulmana. Estávamos recebendo muitas cartas de soldados nos pedindo para participar, e dizendo que a nossa música estava fazendo uma diferença para eles. Então, quando a oportunidade tinha sido confirmada, a gente se jogou nisso. Era muito ser a primeira banda cristã a tocar numa zona de conflito. Este feito histórico enquanto nós estávamos lá, e saímos com uma valorização de nossos soldados que espero nunca perder. Já estamos falando de voltar a tentar novamente no próximo ano.

JFH: Quais são as suas reflexões sobre a evolução da música e da indústria cristã? O Third Day estreou em meados da década de 90, a música como um todo foi muito saudável para ser o que ela é hoje. Devido a isso, desde então a Contemporary Christian Music (CCM) tem ramificações além de seu mainstream e parece haver um monte de gente tentando descobrir o que fazer com a indústria da CCM, com algumas intenções que não deveriam existir. Eu era muito influenciado pela música cristã quando vim para Cristo, no início dos anos 90 e, claro, tenho sentimentos confusos sobre alguns padrões que se estabeleceram (isto é, a profanação em alguns álbuns, a baixa qualidade espiritual nas músicas de rock, etc) ou a ideia de que o rock cristão não deveria sequer existir. Eu sei que essa é uma questão já bastante discutida, mas você tem alguma opinião sobre o assunto?
Tai: Essa é uma questão já muito discutida. A indústria da CCM foi o veículo através do qual nossa música encontrou uma audiência. Então, fico hesitante em fazer uma série de críticas. Existem vários lados que precisam ser considerados nas discussões sobre CCM. Não é difícil olhar para qualquer gênero de música e achar coisas passíveis de críticas. Arte e Comércio estão sempre em disputa. Quando você joga a fé na mistura, é como se jogasse jogo na gaiola. (Desculpem a referência, sou um “hulkmaníaco” de coração (?)). Acho que a nossa abordagem sempre foi a de que a crítica é muito fácil. É preciso muito mais coragem de dizer "sim, existem alguns problemas e conflitos inerentes à CCM, mas nós estamos trabalhando para torná-la melhor de dentro para fora". Isso é realmente mudar o modo de como as coisas acontecem, de trabalhar para tornar as coisas melhores e não simplesmente atirar pedras. Penso que fizemos a CCM melhor. Quando você olhar de onde a CCM começou, quando não havia praticamente nenhum sucesso em todas as bandas e a música foi muitas vezes criticada como se estivesse a dez anos atrás do tempo. Agora, doze anos depois, as bandas e artistas que têm uma fundação em nosso gênero estão criando músicas importantes em grande quantidade para diferentes segmentos comerciais. Tivemos uma parte nisso e estamos orgulhosos. Agora, muitas dessas mesmas bandas têm algumas razões legítimas, espiritualmente, artisticamente e economicamente, para não estarem também vinculadas à CCM. No entanto, o Third Day, até mesmo em nosso nome, está atrelado ao núcleo da CCM, o que nós escolhemos foi não lutar contra o rótulo. Há alguns equívocos ruins que vêm com ele. Mas ele também traz uma série de aspectos positivos também. Eu já fui bastante hostilizado, tive que agradecer acomodação e recepção de rock clubes fedidos (?) e limpar as igrejas aonde nós íamos quando estávamos começando. Nosso público é muito favorável. É ele quem nos dá suporte. Eu não o trocaria por nada.

JFH: O que significa para vocês serem chamados de "banda cristã"?
Tai: Para nós, há sempre essa expectativa de que com sucesso seríamos tentados a perder então esse rótulo de "cristão". A cenoura balançando para o Third Day tem sido sempre entender que éramos bons o suficiente, que se apenas nós estabelecesse o espiritual um pouco a frente, mais sucesso nós estaríamos conseguindo. Portanto, para nós, chamar de uma "banda cristã" é afirmar que ainda estamos não só absolutamente dispostos, mas orgulhosos em associar nossos esforços com a causa de Cristo. Isto é, continuamos a orar para que a nossa música e nossos shows convidem as pessoas a se aproximarem de Deus. Isso significa que ainda lutamos para viver uma vida digna de ser reconhecida com “cristã”. Em última análise, não deve ser apenas um título que damos a nós mesmos. Deve ser um título que as outras pessoas nos dêem ao nos encontrar. Deveria haver uma diferença em nossas atitudes. Deve haver algo elogiável na maneira como lidamos com populações locais, promotores de eventos, motoristas, fãs e profissionais de estúdios. Mesmo eu que digo isso, estou consciente de que é provavelmente muita coisa para se viver. Nós já faremos metade do caminho fazendo um trabalho decente na metade do tempo. Acho que continuar sendo uma “banda cristã” possa significar uma besteira, mas vamos continuar tentando.

JFH: Que música você tem ouvido mais recentemente?
Tai: Eu tenho dado uma espécie de pausa musical desde o final da turnê Fall. Eu não comprei nenhum disco nas últimas semanas. Meu playlist atual está no meu iPod e consiste basicamente em Needtobreathe, Coldplay, The Killers, Brandon Heath e um pouco de Keith Urban que tenho encontrado através de minha esposa.

JFH: Como você se mantém espiritualmente focado na estrada? (E você tem algum conselho para os fãs se manterem espiritualmente focados durante as ocupações do dia-a-dia)?
Tai: Esta questão sempre pressupõe o que fazemos! Sabe, quando você diz "espiritualmente centrado", a questão é "sobre o quê?" Pelo que eu digo "Jesus". É fácil quando você está cercado por cristãos ser espiritualmente centrado na teologia, obras, ou mesmo buscando ser espiritualmente focado. Para mim, estar focado é reservar algum tempo de cada dia para refletirmos sobre Jesus. Sua vida, sobre o que Ele tem falado. Penso que isso é universal. Se você está dirigindo um caminhão, ensinando uma classe ou tocando uma guitarra ou baixo, você precisará passar algum tempo todos os dias para pensar na graça que Deus nos deu através de seu Filho Jesus.

JFH: O que Deus tem ensinado a você ultimamente?
Tai: Minha última resposta só foi descoberta hoje, e eu ainda estou tentando compreender.

JFH: O último comentário?
Tai: Obrigado pelo início da terapia 2009. Estamos animados para pegar a estrada do Revelation Tour e sinto que o mundo está apenas começando a ouvir a música do Revelation. Penso que um grande número de pessoas irá encontrar vários incentivos em “Revelation”, "Born Again" e "Take It All". Espero que possamos continuar a reunir as pessoas onde elas estão, mas tenho esperança e oro para que nós continuemos a tê-las em algum lugar e a nós mesmos a cada novo tempo.

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Fonte: Jesus Freak Hideout
Tradução livre

[jb]

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

ApologetiX: é igual mas é diferente

Você já imaginou uma banda que tem o repertório baseado em paródias de músicas seculares? Uma banda gospel que imita bandas seculares? Se você já pensou nisso, saiba que essa banda existe mesmo. Se você nunca imaginou, nem precisa fazer o esforço. A banda ApologetiX é exatamente isso: faz versões evangélicas (e bem humoradas) de sucessos universais da música. O grupo pega canções conhecidas no mundo inteiro e insere nelas letras de conteúdo cristão, dosadas com ironia e humor. A proposta original do ApologetiX fez a banda colecionar prêmios no cenário gospel norte-americano, tornando-se bastante popular dentro e fora do ambiente evangélico. E a idéia não é recente: o grupo formado por quatro membros começou em 1992 e desde então tem lançado sucessivos trabalhos de reconhecida qualidade. A discografia soma 20 álbuns. A “parody music” produzida pelo ApologetiX já adaptou melodias dos Beatles, Elvis Presley, Rolling Stones, Queen, U2, Led Zeppelin, Bob Dylan, Metallica entres outros clássicos. O estilo tem se mostrado como ferramenta inteligente de evangelização daqueles que são fãs desses artistas, apesar de também ter recebido duras críticas de vários segmentos cristãos. Músicas memoráveis como “La Bamba”, de Ritchie Valens and Los Lobos, e “Hotel California”, do The Eagles, viraram, respectivamente, “La Bible” e “Hotel Can't Afford Ya 2004” na versão apologética.

ApologetiX é:

J. Jackson (vocal)
Bill Hubauer (guitarra e teclado)
Keith Haynie (baixo)
Jimmy “Vegas” Tanner (bateria e percursão)

Estilo: Rock – Christian Parody
Temática: Cristã
Origem: Pittsburgh – Pennsylvania (EUA)
Site Oficial: http://www.apologetix.com/
MySpace: www.myspace.com/apologetix

Discografia:
1993 - Isn't Wasn't Ain't
1994 - Radical History Tour
1997 - Ticked
1998 - Jesus Christ Morning Star
1999 - Biblical Graffiti
2000 - Spoofernatural
2001 - Keep the Chage
2002 - Have Yourself a Parody Litlle Christmas EP
2002 - Grace Period
2003 - Adam Up2003 - Downer of a Sister DVD
2003 - Isn't Wasn't Ain't [ApologetiX 10 anos]
2004 - New & Used Hits (The Best of ApologetiX vol. 1 e 2)
2005 - Isn't Wasn't Ain't: Director's Cut
2005 - Apol-AcoustiX
2005 - ApologetiX Hits: The Road
2005 - Samson Comes Alive: An Evening with ApologetiX DVD
2006 - Wordplay
2007 - Chosen Ones
2008 - Future Tense

Ouça a “La Bamba” gospel:




(Com informações do site da banda e do Wind in Desert)

[jb]

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Notas Amplificadas

20 ANOS DE RESGATE
Em 2009 a banda Resgate completa 20 anos de atuação. O grupo quer presentear os fãs com um material especial para comemoração e está pedindo sugestões. Quem quiser colaborar é só deixar um recado no site da banda: http://www.bandaresgate.com.br/. O último álbum de inéditas do Resgate foi Até eu envelhecer, em 2006, que rendeu um DVD ao vivo lançado em 2008. Os ouvintes anseiam por boas novidades neste ano.

SIXPENCE MAIS RICO
Depois de um hiato de quatro anos, a banda Sixpence None The Richer retorna com um som mais maduro e experiente. Apesar de conflitos internos, o grupo não havia terminado definitivamente, apenas seus integrantes estavam envolvidos com trabalhos solos e outras formações. A vocalista Leigh Nash, que havia dado um tempo na música por causa da gravidez, produziu intensamente nos últimos anos. Em 2008, a banda se reencontrou no lançamento de The Dawn Of Grace, com músicas natalinas. Logo a seguir divulgou o EP My Dear Machine, prenúncio de álbum inédito em 2009. Confira o novo hit de trabalho na volta do Sixpence:


FORA DO EIXO É MAIS DIFÍCIL
A banda Aeroilis, de Florianópolis, vem desde 2007 na perspectiva de lançamento do segundo álbum. Depois da estréia, em 2004, através do selo independente La Cruz, com um CD que leva o nome do grupo, o Aeroilis rapidamente chamou a atenção e logo firmou contrato de distribuição com a Bompastor. Um impulso e tanto para quem está fora do eixo Rio-São Paulo e quer expandir o trabalho. A faixa inédita Cega Inocência está no MySpace da banda para ouvir e baixar. Outras três faixas do primeiro CD estão disponíveis no site da banda para download gratuito. Para 2009 fica a expectativa de que o segundo álbum saia da gaveta e o som do Aeroilis cresça no cenário nacional.

CÂMERAS EM AÇÃO
A Red Films, produtora da Plenitude Church de Joinville (SC), está trabalhando na gravação de novo longa-metragem. Depois de “As estrelas me mostram você”, que marcou o cinema nacional como o primeiro filme gospel brasileiro, a equipe do pastor Fábio Faria parece que tomou gosto pela coisa e embarca numa nova produção, ainda sem título. (Com informações do blog Cinema Cristão).

[jb]

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Som Off-Road

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Com a vulgarização do som das comunidades, a tendência para o aumento de artistas em carreira solo, a crise existencial de bandas tradicionais e a visão protecionista de igrejas, gravadoras e grupos de mídia, a esperança de que a música gospel se renove como expressão de qualidade artística e evangelismo inovador recai sobre os grupos e cantores que atuam de forma independente. Salvo algumas exceções entre os protagonistas de referência nacional, acredito que neste início de século, uma revolução do louvor e da música gospel como arte está sendo projetada pelos caminhantes à beira da high way evangélica.

Pequenos grupos, cantores “desconhecidos”, propostas que fogem à pop adoraction, trazem na bagagem o impulso da inovação, do fazer diferente, do experimentalismo. É certo que pode haver uma deficiência técnica, mas existe uma ânsia em fazer algo novo, sem ser meramente produto comercializável. Apenas um bom som, sem pretensões, sem a corrida de ser hit em palcos e rádios. E essa motivação faz toda a diferença. Motivação que parece perdida pelos grandes grupos. Eles ficaram cansados, velhos, repetitivos, chatos e moralistas demais. Passaram a imitar a si mesmos. O som off-road dos independentes é sangue novo nas veias elétricas e acústicas da música gospel brasileira: merece ser respeitado, apreciado e expandido.

Faltam boas surpresas. Há uma carência de criatividade, originalidade e credibilidade. Os independentes mandam bem porque têm muito dessas qualidades. Não tem os rabos presos com ninguém, a não ser com as próprias idéias. O espírito de quem trabalha off-road é a autonomia, a iniciativa própria, a obstinação. Não deixam de lado também, é claro, o compromisso com Deus e com o público. É interessante notar e saber que tem gente fazendo Celtic Rock, White Metal, Ska, Punk e MPB dentro do cenário gospel brasileiro. Fazendo bem, há bastante tempo e infelizmente sem a justa divulgação e reconhecimento. Além de ampliar o espectro de ritmos, esse movimento provoca um curto-circuito na discriminação musical que ainda existe no país. Os artistas independentes têm grande papel dentro desse possível contexto de inovações e aberturas.

Não reclamo aqui por um revival da música gospel (e da música em geral) em seu aspecto revolucionário e agressivo nos incríveis anos 80. Estamos numa época diferente que reclama suas próprias mudanças. Fãs, igrejas, artistas, vendedores e produtores estão envolvidos nisso. Podemos iniciar a segunda década do século com uma melhor perspectiva. Ou sempre afagaremos o saudosismo. Ou, talvez, teremos que invadir garagens por aí para ouvir coisa boa: sem selo, sem encarte, sem placa denominacional.

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[jb]

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Notas Amplificadas


DANILO GENTILI QUERIA SER PASTOR
Repórter do programa CQC, na Band, Danili Gentili tinha vontade de ser pastor. Mas aos 20 anos, depois de liderar um grupo de jovens da Igreja Batista, foi expulso do ministério por “questionar demais”. Gentili era católico por tradição e já no catecismo foi persona non grata. Em busca de uma igreja que estivesse “mais de acordo” chegou até ao meio evangélico. Novamente, foi cortado por pastores e irmãos. Daí, o “Barnabé de Santo André” abandonou a ambição religiosa e partiu para o humor. Hoje faz o maior sucesso com a galera cqcística e com o público das apresentações de stand-up comedy por todo país.
Com informações do Gnotícias.com.br.

SWITCHFOOT E JARS PREPARAM NOVOS ÁLBUNS
Os grandes representantes do pop/rock gospel mundial estão em estúdio preparando seus novos trabalhos. As duas bandas vêm de lançamentos de coletâneas: o Switchfoot com The Best Yet e o Jars of Clay com Greatest Hits. O grupo de Jon Foreman está com metade do álbum pronto e provavelmente em março esteja tudo finalizado. Será o primeiro lançamento com o selo independente da Imprint, após a saída da Columbia. Já os meninos de Illinois devem lançar em abril o álbum The Long Fall Back to Earth. Com 14 faixas, o novo CD vai marcar os 15 anos de carreira do Jars. Para os fãs ansiosos por uma apresentação das bandas no Brasil, infelizmente não há nada na agenda para este ano. Pelo menos por enquanto.
Com informações do Dotgospel aqui e aqui.

AEROBLITZ PROMETE NOVIDADES PARA 2009
A banda de rock gospel de Joinville (SC) está com o site em reformulação e promete novidades para este ano. É aguardar pra ver. O Aeroblitz estreiou em 2007 com o álbum Lugar Distante. Em 2008, para chegar de fato a lugares distantes, o grupo disponibilizou no site as faixas para downloads gratuitamente. O CD pode ser adquirido aqui. Saiba mais sobre o álbum aqui. Confira também alguns shows assistindo no Youtube.

MAIS OXIGÊNIO PARA BANDAS CATARINENSES
O selo internacional Oxigênio Records abriu espaço no Brasil através da Oxigênio Digital para distribuir e comercializar trabalhos de qualidade de bandas que atuam de forma independente. A idéia é dar visibilidade aos grupos que estão à margem das grandes gravadoras e que ganham pouca ou nenhuma repercussão na mídia. Na primeira seleção feita após ouvir os trabalhos de muitos grupos, quatro representantes de Santa Catarina marcaram presença. Isso mostra que tem muita gente boa fazendo som de qualidade aqui pertinho. Os escolhidos foram o ministério Adorazione, de Criciúma; a banda de rock Hidrante, de Camboriú; o grupo The Outsiders, da igreja Bola de Neve de Balneário Camboriú, e a banda de hardcore Undervision, de Blumenau. A Oxigênio, numa primeira etapa, selecionou 18 artistas e a partir do dia 15 começa a avaliar outros novos grupos. Se você quer entrar na peneira e concorrer à contratação é só enviar um e-mail para renato@oxigenioonline.com.
Com informações do Dotgospel.

[jb]

sábado, 10 de janeiro de 2009

O Oficina sustenta a bandeira do rock gospel brazuca



Criatividade, experimentação, inovação, ousadia, qualidade e coerência. Estão aí alguns termos que traduzem em grande parte o trabalho do Oficina G3 em 20 anos de atuação. Entre as grandes, a única banda que ainda sustenta a bandeira do rock gospel brazuca com firmeza, produção e originalidade. Com o lançamento do último álbum, Depois da Guerra, o grupo confirma sua consistência e ainda dá uma banana para o congregacionismo estéril esparramado em igrejas, rádios e eventos.

Fazer música é fazer arte. Fazer música para Deus é fazer arte com compromisso, responsabilidade e respeito. À Deus e também às pessoas. Como toda obra artística e cultural, a música está sujeita a críticas. Quem quer ser eximir de responsabilidades e culpas simplesmente faz o “que todo mundo está gostando” e não se compromete. Apenas entra na onda e recebe os verdes louros da mediocridade. Eu vejo que o Oficina se esforça em ir na contra-corrente dessa maré. Ousa arriscar, experimentar, dar a cara à tapa, sair das quatro paredes da igreja, provocar reflexão e adoração com a arte que sabem fazer. É claro, eles não são perfeitos, tropeçaram algumas vezes ao longo da carreira mas continuam na dianteira, como bandeirantes da música gospel bem feita, ao mesmo tempo tentando se equilibrar na balança onde pesam o dinheiro, a presença das grandes gravadoras, os interesses institucionais, o segregacionismo das igrejas. Ao se expor e ousar, na mudança de arranjos, na retomada de estilos, na contrariedade à tendências e na busca pelo diferencial, a banda Oficina G3 atraiu e atrai o olhar de quem é de fora do meio evangélico, às vezes muito mais daqueles que são de dentro – muitos embotados em conservadorismos inúteis.

Depois da Guerra prova isso. Prova que a luta contra a mesmice continua. Infelizmente, outras grandes bandas não conseguiram manter-se à altura da inovação e do risco. Por diversos motivos, pararam ou deram um tempo, ficaram instáveis. Deram, de fato, uma contribuição imensa à abertura do rock gospel no Brasil, sobretudo nos anos 90. O caminho está feito e agora alguém terá que seguir e continuar. O Oficina fez e segue o caminho. Que sigam-lhe os bons! O Katsbarnea depois que perdeu o Brother Simion não foi mais o mesmo: perdeu fôlego, força e intensidade; não sabe pra onde quer ir. O Resgate é sempre um mistério: nunca se sabe o que estão bolando. Se estão realmente bolando alguma coisa, deve ser coisa boa. Se não estão, devem estar mortos. E o Fruto Sagrado, o que dizer? Mudanças no grupo, integrantes divididos, problemas internos e a produção se descarrilhou. Em stand by, as perdas no grupo são irreparáveis. Será que o Fruto já caiu de maduro? Poderiam ainda ter muitos ouvidos a alimentar... Outras bandas do cenário nacional tentaram se impor para não deixar a peteca cair. Código C, Patmus, Metal Nobre, Novo Som. Parece difícil, porém, manter o nível dos pioneiros. Além de obstinação, é preciso, no mínimo, fazer boa música, o que nem sempre acontece.

Nesse vácuo é que a presença de grupos independentes, não atrelados a igrejas ou grandes gravadoras e nem com grande aporte de mídia, ganha relevância sobre quem trilhará o caminho das pedras, do rock gospel de atitude. Mas as bandas “menores” será assunto para outro artigo. Por aqui fica o apelo para ouvirem e avaliarem o novo trabalho do Oficina G3, o novo vocal, as novas letras, a nova ambição internacional. Novidades: é o que espera de quem está vivo. Sobre quem insiste no comodismo das vãs repetições adoracionistas, é bom deixar os mortos sepultar seus próprios mortos.

Para comprar o CD: Gospel Goods
Para baixar o álbum: Gospel Downloads
Parar ouvir: MySpace Oficina G3

[jb]

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